terça-feira, 20 de abril de 2010

OS NOMES DAS COISAS

Alguns acontecimentos recentes têm feito este singelo “blogueiro” (eita termo ESCROTO!) pensar muito sobre NOMES. Qualquer que seja. Nome de gente, de rua, de objetos, de lugares, científicos ou populares, bonitos e feios. Tenho pensado muito sobre nomes!

Não nego que o tal vulcão na Islândia, o Eyjafjallajökull (sim, eu usei “Control C / Control V”) tenha grande responsabilidade nisso. Mas é verdade também que esse tipo de pensamento é recorrente em minha vida intelectual (HAHAHAHAHAHA!!!)!

Quando eu era mais novo, ODIAVA que errassem meu nome. Qualquer erro me irritava demais. E olha que meu nome não é exatamente muito comum. Então o que eu ouvia de “Eber”, “Élber”, “Élder”, entre outros, não era pouco. Sem falar nos erros na hora de escrever... Sempre botam um “H” no começo, acentuam o “E” do começo e por aí vai... Dificilmente acertam! Mas a verdade é que isso não importa!

Meu nome não diz absolutamente NADA sobre quem eu SOU! Na real, nomes não dizem quase nada sobre PORRA NENHUMA! O que significa “Tsunami” pras milhares de pessoas que sofreram com a tal ONDA? NADA! Agora, se a porra da onda nuca tivesse recebido nome nenhum teria mudado alguma coisa? NADA de novo!

Nomes são meros resultados de uma relação arbitrária entre criador e criatura. Se Maria e José achassem que “Márcio Canuto”, ou talvez “Richarlyson” fossem belos nomes, hoje, milhões (ou seriam bilhões?!?) de pessoas rezariam pro repórter estranho da Globo ou para a bichinha do São Paulo F.C.! Mas a fé dessas pessoas ainda seria a mesma (relevante ou não... isso seria assunto para outro post)!

Assim como SE, em 1989, minha mãe gozasse de maior criatividade, eu poderia me chamar Rafael ou Giovanni... E não Eder! (não esquenta não, pai! Nosso nome é LINDO!)

Pra encerrar gostaria de contar outro acontecimento que me motivou a escrever esse post: Vinha a pé, da casa de meu avô para a casa de minha tia, acompanhado de meu tio e meu priminho de 9 anos, quando este pergunta: “Pai, porque o ‘Sítio do Pica-Pau amarelo’ chama ‘Sítio do Pica-Pau amarelo’?” “Por que o Monteiro Lobato quis...” (resposta perfeita) “... poderia se chamar ‘Sítio do periquito verde’, mas ele preferiu ‘Sítio do Pica-Pau amarelo’.” (continua perfeito). E exemplos de outros, possíveis, nomes continuaram a ser dados... Virou tudo uma brincadeira. Os três criavam os nomes mais esdrúxulos para a referida obra literária até que me vem um (aparentemente MUITO bom) a cabeça e eu digo: “Poderia até se chamar ‘Toca do Papacu da cabeça roxa’!”

Mas NÃO! NÃO poderia!

3 comentários:

  1. Walter Farkas Junior21 de abril de 2010 às 02:50

    Muito bom,Elber. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. Fica ai a dica para o senhor produzir!
    "Toca do Papacu de cabeça roxa" !!!
    SUCESSO!

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  3. Filhão, obrigado pela parte que me TOCA (estou me referindo ao nosso nome. Que fique bem claro).

    SEU FÃ. EDER PAI

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